quarta-feira, 1 de julho de 2009
placa de captura positivo
quarta-feira, 18 de março de 2009
tres conselhos
Não tinham filhos ainda, eram jovens muito jovens e e sentiam-se fortes e capazes de enfrentar todos os problemas da vida, mas ali nada poderiam esperar.
Então, este moço, decidiu que sozinho iria partir em busca de aprendizado e riquezas que pudessem as suas vidas melhorar.
Uma dia disse adeus para sua esposa amada com a intenção firme de voltar somente quando tivesse recursos para fazer as mudanças para melhor na vida dos dois.
Pediu apenas para a esposa que lhe esperasse e lhe fosse fiel porque ele voltaria um dia e queria poder abraçá-la e reiniciar juntos uma vida nova.
Ela prometeu, jurou e ele se foi. E ele caminhou por muitos e muitos dias até que chegou em uma região de grande progresso e numa fazenda de produção pediu emprego e foi logo aceito.
Só que ao novo patrão quis esse moço fazer um trato: Não queria receber por hora nenhum pagamento, queria que tudo ficasse guardado para que quando tivesse o bastante, pudesse voltar para seu lar onde morava a sua saudade.
O patrão aceitou e o tempo foi passando rapidamente e vinte anos se passaram e aquele moço que já agora não era tão moço, resolveu voltar para o antigo lar pois seu coração estava corroído pela saudade imensa da esposa que havia lá deixado há tantos anos.
Solicitou do seu patrão o acerto de contas e o patrão lhe fez uma proposta: Perguntou se ele seria capaz de trocar todo o dinheiro acumulado durante vinte anos de trabalho por apenas três bons conselhos que este lhe daria, conselhos que o ajudaria a ficar vivo para bem viver.
O moço pediu três dias para pensar e passado o prazo ele procurou o patrão e disse que havia pensado muito e que concordava com a proposta: Quero os três conselhos e abro mão de todo dinheiro que juntei! Quais são esses três conselhos que o Senhor acredita ser tão importantes para a minha vida?
O patrão respondeu:
-Primeiro: Nunca deixe a estrada principal. Não pegue atalhos ou você perderá a sua vida.
-Segundo: Não aceite os convites do mal. Feche seus ouvidos para a maldade. E sua vida será preservada.
-Terceiro: Nunca tome suas decisões quando estiver nervoso, ou seja, nunca resolva nada de cabeça quente e será mais feliz!
O moço agradeceu e se despediu do patrão e tomou o rumo da estrada.
O patrão lhe entregou um pacote e lhe disse: Aqui estão três pães, esses dois pães primeiros você poderá comê-los quando sentir fome pelo caminho, mas este terceiro pão você só poderá comê-lo quando estiver junto com a sua esposa tão amada.
Mais uma vez o homem moço, que não era mais tão moço, agradeceu e iniciou a sua grande jornada de volta para o lar.
Muito já tinha caminhado quando algumas pessoas estranhas lhe disseram que se ele pegasse um outro caminho que lhe ensinavam ele ganharia tempo e chegaria dois dias antes ao seu destino.
Ele aceitou e já estava mudando seu rumo quando lembrou do primeiro conselho do seu ex-patrão: Não pegue atalhos, fique nas estrada principal e mais que depressa voltou para antiga estrada de onde havia saído.
Mais adiante ficou sabendo que aquele atalho era na verdade uma armadilha onde as pessoas eram assaltadas e mortas.
E assim pela primeira vez começou a achar que tinha feito um bom negócio, o primeiro conselho já estava lhe sendo muito útil e tanto que já havia lhe salvo a vida.
Muito mais adiante, sentiu a necessidade de um banho e de dormir em uma cama limpinha, coisa que há muito tempo não fazia e numa hospedaria de beira de estrada ele conseguiu o que procurava e pode então repousar o seu corpo cansado da viagem.
No meio da noite foi despertado por gritos horríveis que vinham do corredor e pulou depressa da cama e já estava com a mão na fechadura para abrir a porta do seu quarto quando se lembrou do segundo conselho: Não aceite os convites do mal! Trancou a porta novamente e foi dormir tranquilamente.
No outro dia, o dono da hospedaria lhe disse que estava surpreso por vê-lo vivo e lhe contou um segredo: Ele tinha um filho perturbado mental que tinha ataques de loucura no meio das noites e matava os hospedes que acorriam aos seus gritos e os enterrava no fundo do quintal.
Mais uma vez aquele moço, que já não era mais tão moço, agradeceu o bom negocio que fizera com seu patrão, mais uma vez devia a sua vida aos conselhos daquele que fora seu patrão por tantos anos.
Seguiu viagem, caminhou muito e finalmente se aproximou de sua casinha quando a noite já se avizinhava.
Mas quando chegou bem perto notou que duas pessoas estavam na varanda de sua casa, a primeira era a sua amada e a segunda era um belo homem muito jovem que tinha sua cabeça no colo de sua esposa e esta lhe fazia um carinho em seus cabelos.
O moço, que agora já não era tão moço, sentiu seu sangue ferver e suas mãos se encheram de uma energia estranha e na sua mente só havia uma vontade: Matar aquela mulher traidora.
Foi quando lhe veio à mente a lembrança do terceiro conselho do seu ex-patrão: Não resolva nada de cabeça quente! E o moço, que já não era tão moço, esfriou e resolveu dormir do lado de fora da casa e somente depois do amanhecer é que iria a sua mulher procurar para verdadeira separação realizar.
Quando o dia amanheceu ele bateu na porta de sua casinha e aquela mulher que ele amava tanto pulou no seu pescoço e tentava beija-lo, mas ele se esquivava o que causou estranheza na mulher e os dois começaram a conversar.
E ele disse da sua tristeza. E havia permanecido fiel e ela o trocara por um homem bem mais jovem e ele só estava ali para se despedir em definitivo.
Ela chorando emocionada lhe contou o que ele não sabia. Aquele belo moço que ele havia visto era seu filho. Quando ele havia partido ela havia ficado grávida e não lhe havia contado por que ela também não sabia e havia tanto amor em seus olhos e na sua voz que aquele moço, que agora já não era tão moço, acreditou no aquela mulher sincera lhe falava e seu coração endurecido pelas suspeitas novamente se curvou diante da força do amor que o convidava para a felicidade e foram os dois acordar o filho que dormia no quarto ao lado, confirmando toda a verdade.
E juntos abraçados ouviram a história do moço que não era mais moço e agradeceram o terceiro conselho que havia evitado que uma grande tragédia.
Foi nesse momento que se lembrara de partilhar o terceiro pão que o pai havia trazido da viagem e descobriram que dentro daquele pão, o patrão, havia guardado todo o dinheiro que aquele homem humilde havia, durante vinte anos com seu suor conquistado.
Meus amigos, esta história é apenas para ilustrar a mensagem que quero deixar para todos:
Sigamos nossas vidas lembrando destes três conselhos e humildemente iremos aprendendo que fomos criados para aprender a viver as leis de amor e a sermos um dia , infinitamente felizes
sábado, 21 de fevereiro de 2009
amor pra caralho
- Nem vai me dar um beijinho de despedida?
- Quem sabe outra noite…
- Ah, não me diga que você ainda está zangada por causa daquilo que eu disse pro seu pai, no jantar…
- E como você quer que eu fique? Te levo pra conhecer meus pais num jantar em minha casa e você sai dizendo aquilo??? Você ficou maluco?
- Não precisa fazer drama… Fui sincero, ora essa. Ele me fez uma pergunta, eu respondi.
- Precisava ter respondido usando aquela palavra? Você não se arrependeu ainda?
- Claro que não. Seu pai me perguntou se era realmente sério o nosso relacionamento. Eu respondi que sim. O que eu fiz de mais?
- Ah, você não fez nada, imagina. Só respondeu assim pro meu pai, na mesa de jantar: “Olha, Seu Agenor, é tão sério que vou confessar uma coisa pro senhor: eu amo a sua filha pra caralho. Pra caralho!!!”
- E você não achou isso bonito? Foi uma forma de dizer que não é um amorzinho qualquer. É um amor forte pra caralho! Você sabe disso.
- Sim, eu sei. Mas… existem outras palavras pra expressar esse sentimento e…
- Gigi, quando eu gosto muito de algo, é pra caralho, entendeu? Assim é o meu sentimento por você. Aposto que sua irmã, ali do seu lado, deve ter pensado: “Puxa, quem me dera alguém me amar assim, desse jeito: pra caralho… uau…”
- Tá, tudo bem! Mas você falou pro meu pai, seu maluco! Você tem idéia do quanto ele abomina palavrão? Nunca vi ele falando “merda”, por exemplo.
- Ah, ele até sorriu quando eu disse isso, Gigi…
- Eu conheço aquele sorriso. Ele ficou incomodado. Minha mãe então, coitada. Ficou vermelha, deve ter perdido a fome na hora. E ela estava gostando tanto de você até aquele momento… Te achando tão fofo… Depois, constrangimento total.
- Não entendo. Só porque eu te amo… pra caralho???
- Olha, se você dissesse que me ama “pra caramba”, todos iam te achar uma fofura só, e eu ia me sentir a mulher mais feliz do mundo.
- Ah não, pra caramba não, Gigi. “Pra caramba” não tem a mesma intensidade do “pra caralho”. Não mesmo. Quem ama pra caramba tem coração tamanho PP. O meu é GG.
- Hummm… GG de Gigi?
- Isso mesmo…
- Ah, que lindo… Eu te amo…
- Pra caralho…?
- É… também…
- Jura? Puta que pariu! Eu idem, pôrra!!!
(e os dois se beijam, tendo ao fundo uma lua cheia, linda pra caralho…)